A atividade de Relações Governamentais torna-se cada dia mais essencial para o sucesso e sobrevivência de uma instituição ou setor.
A diversificação das demandas e a escassez de recursos tornam o monitoramento legislativo uma necessidade muito importante.
O aumento das demandas – ocasionada pela diversificação dos grupos – colocou ao Estado uma grande dificuldade em processar e atender todas as demandas postas. Em outras palavras, hoje em dia a facilidade de organização em torno de uma mesma pauta alçou a um novo patamar a necessidade de estabelecer canais eficazes de diálogo e negociação junto ao governo. Organizar tecnicamente as necessidades de um setor e propor ações concretas junto aos legisladores passa a ser o diferencial entre o sucesso e a falência de projetos, sejam eles sociais, políticos e/ou econômicos. Atrelado a este cenário, devemos levar em consideração a escassez de recursos a qual faz com que verbas e ações sejam destinadas para determinados setores, em detrimento de outros.
A organização de boas estratégias passa por um mapeamento de informações que são cruciais para os profissionais de relações governamentais. Sobre essas informações temos, por exemplo, o monitoramento legislativo, o acompanhamento de redes sociais e de veículos de comunicação e até informações sobre os legisladores. Todas estes dados são recolhidos e organizados visando melhorar as estratégias de negociação junto aos legisladores. O fato é que o volume de dados que estão disponíveis dificulta a extração, coleta e sistematização eficaz de uma grande quantidade de informações. Por este motivo, julgamos essencial que o debate sobre o emprego de tecnologias, como ferramentas auxiliares aos profissionais de relações governamentais, deve ser aprofundado.
Nos encontramos em um ponto no qual a utilização destas ferramentas será um diferencial competitivo vital tanto para que os profissionais de RelGov enriqueçam suas estratégias como para que setores e instituições monitorem a evolução dos cenários políticos e econômicos.