Calma, não sou anti-IA (risos)!. Vou explicar meu ponto de vista... e acredito que isso vai te ajudar a evoluir sua intuição sobre como aplicar melhor a IA no seu dia a dia.

Assisti uma entrevista com o professor Yann LeCun (um dos maiores especialistas em IA do mundo), no canal do YouTube This Is World onde ele fala a seguinte frase:

"Currently, AI systems, in many ways, are very stupid. We are fooled into thinking they are smart because they can manipulate language very well..." (Professor Yann LeCun - Meta Vice President)

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O argumento central que sustenta essa colocação é que a tecnologia atual de inteligência artificial ainda é primitiva, incapaz de executar um raciocínio hierárquico como nós fazemos. Ou seja, ela ainda não consegue agrupar e organizar informações em múltiplos níveis, pois não possui um modelo de como o mundo real funciona. A estratégia que utiliza para chegar a uma resposta é testar várias possibilidades até encontrar o melhor resultado, o que leva a um gasto energético elevado e a resultados limitados, dependendo da tarefa desejada.

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Enquanto isso, um raciocínio hierárquico permite ponderar antes de agir, priorizando as ações com base em projeções futuras baseadas na experiência com o mundo real — o que leva a resultados mais consistentes e precisos.

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Para deixar isso mais claro, vou ilustrar o que é um planejamento hierárquico.

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Imagine a seguinte situação: você precisa sair de casa para chegar à sala de comissões na Câmara dos Deputados. Nosso cérebro é capaz de planejar cada etapa detalhadamente — desde chamar um Uber até passar pela segurança do prédio e encontrar a sala correta.

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Perceba a quantidade de microplanejamentos e decisões envolvidas, abrangendo desde ações simples, como escovar os dentes, até procedimentos delicados, como passar pela segurança da casa legislativa.

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A IA atual enfrenta dificuldades para hierarquizar essas decisões, priorizar o que é essencial e avaliar os impactos de cada escolha no objetivo final. Por exemplo: você pode adiar a escovação dos dentes (embora não seja recomendável), mas não pode ignorar a segurança do prédio, sob o risco de ser detido (o que é definitivamente desaconselhável). Delegar esse planejamento — que nos parece simples — a uma IA, provavelmente resultaria em problemas.

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Reconheço que este exemplo é um tanto exagerado, mas ilustra bem as limitações da IA atualmente.

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No entanto, a IA não é inútil! Ela pode otimizar seu dia de diversas maneiras.

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Retomando o exemplo anterior: a IA poderia analisar sua agenda às 5 horas da manhã e verificar com quem você terá reuniões durante o dia. De forma proativa, ela poderia coletar informações na Sigalei sobre os seus stakeholders e gerar um relatório resumido das atividades deles nos últimos meses — incluindo detalhes que você poderia esquecer — potencializando seus resultados. Isso é possível porque se trata de uma tarefa com poucas camadas hierárquicas, com instruções predefinidas e facilmente gerenciáveis.

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Em outras palavras, para que a IA funcione adequadamente, você precisa hierarquizar suas ações e colocar “ordem na casa”, para que ela consiga chegar onde precisa. Para isso, é necessário um sistema, como a Sigalei, para disciplinar esses agentes de Inteligência Artificial.

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Concluindo: as IAs são muito poderosas e disciplinadas. Se combinarmos suas habilidades de resumir, organizar e outras (como comento neste artigo), e as fizermos trabalhar de forma sincronizada, você conseguirá alcançar saltos de qualidade e eficiência na operação do seu time.

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Quer aplicar IA no seu dia a dia? Vamos bater um papo e trocar uma ideia para construirmos juntos o amanhã das relações governamentais!

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