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A inteligência emergente dos agentes: como estruturar a IA de forma estratégica

Como montar um sistema de IA inteligente inspirado na natureza?

Publicado em:
9/4/2025

À medida que a inteligência artificial (IA) avança, cresce também o desafio de torná-la útil no dia a dia das empresas. Como aproveitar seu potencial de forma estratégica e eficaz?

Yann LeCun, vice-presidente e cientista-chefe de IA da Meta, afirma que as inteligências artificiais atuais são “estúpidas”, mas excelentes em detectar padrões. Essa visão nos ajuda a compreender um ponto fundamental: a IA, sozinha, não é mágica. Para extrair valor real, precisamos de uma arquitetura bem definida e orientada a objetivos claros.

O que a natureza nos ensina sobre colaboração

Ao observarmos a natureza, encontramos inspirações poderosas para o uso da IA. Um exemplo fascinante são os formigueiros e colmeias. Cada formiga ou abelha executa tarefas simples, de maneira sincronizada e repetitiva. Isoladamente, esses insetos são limitados, mas, ao colaborar em grande número, formam sistemas altamente eficientes — o que chamamos de “superinteligência emergente”.

Essa capacidade de colaboração é tão impressionante que permite resolver problemas complexos. Um ótimo exemplo disso é o experimento conduzido pelo experimento conduzido pelo Weizmann Institute of Science, em Israel, onde formigas foram capazes de resolver um quebra-cabeça em grupo. Esse comportamento colaborativo pode ser um modelo valioso para a organização de sistemas de IA.

De agentes isolados a um sistema inteligente

Assim como as formigas, agentes de IA isolados têm capacidades limitadas. Mas, quando organizados em redes inteligentes, como um conjunto de robôs ultraespecializados atuando de forma coordenada, eles podem dar origem a uma superinteligência emergente, capaz de resolver desafios com eficiência e escalabilidade.

Um exemplo dessa abordagem é o Manus, sistema que reúne múltiplos agentes especializados em tarefas distintas, trabalhando de forma orquestrada rumo a um objetivo comum. O segredo não está apenas na especialização dos agentes, mas principalmente na forma como eles são coordenados.

Coordenação: o fator crítico de sucesso

A verdadeira inteligência emergente só acontece quando conseguimos sincronizar diversos agentes de IA dentro de um conjunto de regras bem estabelecidas. Assim como acontece em uma fábrica de carros, onde a produção de veículos envolve uma dança altamente sincronizada entre humanos e máquinas, garantindo precisão, eficiência e escala. 

Sem essas diretrizes, jogar dezenas de agentes em um problema sem uma estratégia de colaboração definida provavelmente não trará bons resultados. Ao contrário das formigas, os agentes de IA ainda não “sabem se encontrar” sozinhos, principalmente, em situações que não existem regras bem definidas.

IA nas Relações Governamentais e Institucionais: o próximo passo

Aplicar IA em áreas estratégicas como a de RIG exige mais do que adotar ferramentas pontuais. É preciso desenhar fluxos, entender quais agentes devem operar em cada etapa e como eles se comunicam entre si — com foco em aumentar produtividade, precisão e capacidade analítica.

Na Sigalei, temos explorado esse conceito para entregar soluções cada vez mais inteligentes e personalizadas aos nossos clientes.

Quer entender como a IA pode transformar a rotina da sua consultoria ou empresa na área de Relações Governamentais e Institucionais?

Fale com a gente! Será um prazer trocar ideias sobre o futuro da inteligência aplicada ao monitoramento e à atuação institucional.

Tags
Inteligência Artificial
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