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Como extrair inteligência política/regulatória a partir de dados?

Conheça a metodologia que criamos na Sigalei para ajudar nossos clientes à tomar decisões partir de dados para mitigar riscos ou capturar oportunidades.

Publicado em:
31/10/2023
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inteligência é a capacidade de adquirir, compreender e aplicar o conhecimento para formular juízos e direcionar decisões. No ambiente dos negócios, essa habilidade se manifesta como uma ferramenta crucial, ampliando o impacto de nossas ações e moldando o mundo ao nosso redor. Em uma era de mudanças aceleradas, aspiramos a decisões não apenas inteligentes, mas também bem fundamentadas.

Dito isso, a etapa primordial na construção dessa inteligência política e regulatória é decifrar o que se desenrola no mundo real, destacando as oportunidades e riscos emergentes. Todavia, enfrentamos um dilema contemporâneo: o volume avassalador de informações geradas diariamente frequentemente eclipsa nossa capacidade de absorção e análise. Diante desse cenário, surge o questionamento: estamos destinados a uma compreensão superficial da realidade, restringindo-nos apenas ao que está ao nosso alcance imediato? Será que cada escolha que fazemos se assemelha ao incerto resultado de um arremesso de moeda?

Refuto essa perspectiva limitante. Acredito que, munidos das metodologias e ferramentas adequadas, temos o poder de expandir nossa compreensão além do que percebemos sensorialmente. Podemos abraçar a capacidade humana de abstração, resultante da síntese e da extrapolação.

E qual seria essa metodogologia que nos permite decodificar o mundo com agilidade e eficácia, levando-nos a deduções lógicas e um entendimento profundo da realidade?

O ponto de partida para construirmos essa metodologia reside em discernir a dinâmica intrínseca do cenário político e regulatório. Uma observação-chave é que seus participantes e entidades operam em uma estrutura de rede, resistindo a classificações rígidas e estanques. As conexões são constantemente estabelecidas e desfeitas, transmitindo uma miríade de informações que expressam desejos, objeções, restrições e mais. Assim, é imperativo adotar uma abordagem de modelagem em rede. Precisamos mapear os atores envolvidos, estabelecendo e qualificando as interconexões e os fluxos de informação entre eles. Em resumo, é vital identificar os "objetos de gestão" - entidades tangíveis ou conceituais que orientam nossas decisões. Por exemplo, quando dizemos "O presidente Lula nomeou Simone Tebet" ou "Fernando Haddad lidera a reforma tributária", estamos implicitamente reconhecendo tais objetos.


Para exemplificar visualmente, montamos um exemplo baseado em uma declaração do Ministro Fernando Haddad representando essa dinâmica pode ser representada por uma teia de elementos geométricos, com linhas que denotam as interações e comunicações entre eles.



O segundo passo crucial é compreender e qualificar as interconexões. Quando um objeto influencia outro, ele comunica-se por variados meios: escrita, discurso ou mesmo linguagem corporal. Assim, no método que delineamos, é essencial capturar essas manifestações, seja por meios digitais ou observações diretas. Depois de coletar essas informações, é imprescindível categorizar e interpretar os sinais que circulam entre os objetos de gestão, conduzindo-nos ao almejado patamar de inteligência.

Através dessa abordagem, obtemos insights valiosos, como:

  • Ao mensurar os sinais emitidos por um determinado stakeholder, podemos identificar se seu interesse em um tema específico está crescendo ou diminuindo.

  • Analisando a frequência dos sinais de um stakeholder, podemos deduzir possíveis mudanças em seu posicionamento.

Apesar de sua aparente simplicidade, essa estratégia de modelagem é poderosamente versátil. Oferece um prisma flexível para organizar e interpretar informações. Imagine um cubo mágico: cada giro revela uma perspectiva única, desvendando insights cruciais para decisões mais assertivas. Afinal, a resposta para nossos dilemas muitas vezes reside em ver as coisas sob uma luz diferente.

Espero que esta explanação tenha iluminado seu processo de reflexão. Se desejar explorar como essa metodologia pode ser adaptada ao seu contexto institucional, não hesite em nos procurar para uma conversa enriquecedora!

Tags
Gestão de Objetos
Inteligência e Análise
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