O engajamento com stakeholders governamentais permite saber quando, sobre o que, como e com quem interagir para representar os interesses de uma empresa ou associação com o poder público.
Para instituições que pretendem atuar defendendo seus interesses diante do poder público é importante saber quando, sobre o que, como e com quem interagir para focar nos relacionamentos que podem ajudar a antecipar ameaças ou aproveitar melhor as oportunidades.
Estruturar uma estratégia para engajamento com stakeholders governamentais significa ter ações planejadas para manter conexões relevantes que podem contribuir com os debates nos processos decisórios da esfera pública.
Participar de forma transparente e ativa no ambiente político, bem como contribuir para qualificar os debates sobre políticas públicas, tem potencial para refletir no fortalecimento da imagem, confiança e geração de valor de uma organização para a sociedade.
Na verdade, o relacionamento é uma parte da estratégia de engajamento com stakeholders, que dentre outras atividades, envolve identificar, monitorar, classificar e priorizar os relacionamentos com base nos temas mais importantes para uma organização e considerando, também, o alinhamento que os stakeholders possuem com os interesses de sua instituição.
Você pode saber mais sobre engajamento de stakeholders no artigo abaixo
Stakeholders em relações governamentais: uma questão estratégica
De modo geral, o relacionamento com stakeholders públicos pode ser desempenhado de forma presencial, através de reuniões, convites para eventos, participação de audiências públicas, grupos de trabalho ou de forma remota, por meio de e-mails, campanhas e interações em redes sociais, videoconferências. Em todos estes meios, é muito importante seguir alguns princípios básicos para o engajamento:
Estabelecer e manter conexões e relacionamentos com as partes interessadas em um tema relevante para a empresa ou associação para formalizar o diálogo com o poder público e garantir uma representação de interesses de forma técnica e transparente, respeitando os processos democráticos.
Para cada stakeholder identificado e classificado por sua organização, é válido definir formatos de comunicação e canais de diálogo específicos. Assim, é possível garantir a participação e contribuição para os debates sobre decisões públicas que podem impactar negócios, atividades econômicas ou setores específicos da sociedade.
Manter a comunicação ativa, regular e plural, mantendo os canais de diálogo sempre abertos com os principais stakeholders permite debates qualificados para construção coletiva de políticas públicas e ter feedbacks sobre problemas e soluções, assim podem ser aplicadas melhorias com base nas lições aprendidas em interações anteriores.
Os interesses e necessidades dos stakeholders variam com o tempo. No cenário político não é diferente: as pautas e prioridades acompanham as mudanças de governo, desenvolvimento econômico, demandas sociais ou, até mesmo, o contexto internacional.
Com tantas mudanças, é essencial manter a comunicação e acompanhamento dos stakeholders para entender os interesses do outro, permitindo estar um passo à frente para alinhar expectativas.
Definir limites e atender a regras mínimas para que as interações, principalmente quando envolvem atores governamentais, não representem um risco para sua empresa, associação ou ocorram fora do que é permitido pela lei.
Atuar e engajar de forma ética e transparente é importante para criar conexões que fortaleçam a relação de confiança e geração de valor da empresa para toda a sociedade.
Os materiais abaixo apresentam melhores práticas em relações institucionais e governamentais (RIG) que podem servir como guia para o processo de relacionamento e engajamento:
Nos artigos anteriores falamos um pouco mais sobre o tema 5 passos para engajar stakeholders em relações governamentais Como mapear stakeholders
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