São diversas as formas de incluir os stakeholders em sua estratégia de RIG, sendo as mais comuns o mapeamento e perfil das partes interessadas. Neste artigo mostramos a importância de ir além de mapear para aprimorar ainda mais a sua estratégia.
dentificação, monitoramento e engajamento de stakeholders são atividades fundamentais para a estratégia de relações institucionais e governamentais (RIG). Você já conhece os ganhos de incorporar estes processos à sua estratégia?
Ao longo deste artigo você será apresentado aos seguintes tópicos de informações:
Na década de 1980, o filósofo norte-americano Robert Edward Freeman, definiu stakeholders como todos aqueles que afetam ou são afetados por uma organização.
Os principais stakeholders são as partes interessadas que, de alguma forma, são impactadas pelas ações desenvolvidas em um projeto (interno) ou pelas atividades da organização (externo) e podem ser: proprietários, investidores, clientes, fornecedores, empregados, concorrentes, governos, imprensa, comunidade, grupos ou organizações sem fins lucrativos.
As atividades de uma organização geram algum valor (financeiro ou não) para os interessados sendo que, os esforços para interagir e manter bons relacionamentos com cada parte geram retornos que refletem na reputação da organização diante de toda a sociedade.
No dia a dia das relações governamentais é preciso ter clareza dos temas (regulatórios, políticos, econômicos, sociais, ambientais, midiáticos) e como eles impactam a sua organização para defender seus interesses.
Mais do que isso, conhecer os principais atores que exercem influência e que possuem interesse nos temas considerados estratégicos é fator essencial para entender o tabuleiro do jogo político, bem como para ampliar a chance de sucesso dos objetivos estratégicos.
O monitoramento do cenário político e regulatório, acompanhando principalmente as agendas e publicações oficiais dos Poderes Legislativo e Executivo, ajuda as organizações a identificarem os temas de impacto que demandam a atuação para a defesa de interesses.
Esta é uma das principais atividades do profissional de RI sendo fundamental, com base nos dados identificados, para o desenvolvimento de uma estratégia de atuação que envolve, em grande parte, o relacionamento com os stakeholders ligados com a temática. Esse processo permite antecipar os cenários para evitar riscos e antever oportunidades aos negócios.
E aqui entram os principais stakeholders em relações governamentais: entes do poder público, outras organizações e grupos da sociedade que possuem poder de influência ou de decisão sobre os temas de interesse da organização. O foco de atuação, análise e relacionamento de RIG deve estar voltado a estes temas e aos principais atores relacionados.
Com base no monitoramento e identificação dos stakeholders é possível criar um mapeamento para ajudar a entender por quê, com quem, quando e sobre qual tema falar.
Alinhar a este monitoramento estratégico as ações de engajamento com stakeholders possibilita que sua estratégia de relações governamentais vá além.
Mapear as partes interessadas e saber quais seus interesses é importante para ter uma visão geral do tabuleiro do jogo político. Para ir além da estratégia de mapeamento e avançar para o engajamento, é preciso sistematizar as informações relevantes sobre os stakeholders relacionando aos seus temas de impacto, manter um acompanhamento mais próximo para entender onde e como atuam estes stakeholders e conhecer sua rede de atuação e influência.
Dessa forma, a estratégia de engajamento com stakeholders te dará um cenário mais completo em torno do tema que demanda atuação e será possível planejar e antecipar os próximos passos para maximizar seus resultados focando os esforços nas ações e relacionamentos que levarão a alcançar seus objetivos com sucesso.
Em síntese, melhorar sua estratégia de defesa de interesses com a gestão de risco político e regulatório aliada ao engajamento de stakeholders significa desenvolver de forma interligada:
1) a identificação de temas de interesses e os stakeholders relacionados;
2) o monitoramento destes temas no cenário político e como seus stakeholders se posicionam sobre eles;
3) analisar e classificar para permitir a priorização de ações e engajamento; e,
4) a mensuração e compartilhamento do status dos temas e resultados alcançados.
Blog Sigalei | Relembre
No artigo abaixo falamos um pouco mais sobre o tema Como mapear stakeholders
Inteligência Sigalei
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