a contemporaneidade, em meio à era da informação, a habilidade de embasar decisões em dados representa um diferencial competitivo crucial para qualquer organização.

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No entanto, os dados possuem uma natureza fluida, assumindo formas conforme a perspectiva da análise. Portanto, para que esses dados se convertam em informações acionáveis, é imperativo organizá-los de maneira precisa e coerente, considerando tanto a perspectiva do analista, quanto do tomador de decisão, referenciados nos objetivos delineados pela organização a qual servem.

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Diante desse desafio, ao longo de oito anos de experiência no desenvolvimento da Sigalei, exploramos diversas abordagens para organizar os dados de maneira que faça sentido para nossos clientes. Esse esforço culminou na metodologia que será apresentada neste artigo.

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Batizamos essa metodologia de PDIO , um acrônimo que remete a um checklist das quatro questões essenciais, que devemos abordar a fim de estabelecer os parâmetros necessários para criar uma estrutura lógica de geração de inteligência, visando sustentar o processo de tomada de decisão baseado em dados.

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Perguntas Essenciais da Metodologia PDIO:

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[P] Quais são os Produtos de Informação? 

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Os Produtos de Informação referem-se aos resultados concretos e formatados que são gerados a partir do processamento, análise e interpretação dos dados. São as formas pelas quais as informações são apresentadas e entregues aos destinatários, como tomadores de decisão, gerentes, equipe técnica ou qualquer outro público relevante.

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Esses produtos podem assumir várias formas, como relatórios detalhados, dashboards interativos, gráficos, tabelas, alertas automatizados, apresentações visuais e outros formatos de visualização de dados. A escolha do formato do Produto de Informação depende da natureza das decisões a serem tomadas, das preferências dos usuários finais e dos objetivos de comunicação.

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Em resumo, os Produtos de Informação são os meios pelos quais os insights e as conclusões derivadas dos dados são comunicados de maneira clara, compreensível e relevante para as partes interessadas, auxiliando-as na tomada de decisões informadas e fundamentadas.

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[D] Quais são os Decisores e Decisões?

A infraestrutura de dados e informações atual está sendo desenvolvida com o propósito de atender aos decisores, indivíduos que carregam a responsabilidade de direcionar suas organizações em direção aos objetivos desejados. Consequentemente, a identificação desses decisores é uma etapa crucial para garantir a alocação apropriada de cada informação gerada.

A identificação clara dos decisores é essencial, uma vez que as informações precisam ser adaptadas no produto de informação de maneira precisa, considerando uma série de variáveis essenciais:

No que diz respeito aos decisores:

• Hierarquia: A posição hierárquica do tomador de decisão influencia a autoridade, porém, frequentemente, esse poder vem acompanhado de limitações temporais. Portanto, as informações devem ser condensadas e diretas, focando nos pontos cruciais.
  

• Preferências Individuais: As preferências pessoais variam, alguns decisores preferem informações visuais, enquanto outros optam por formatos mais textuais. Compreender a preferência do tomador de decisão em relação à apresentação das informações aumenta a probabilidade de uma interpretação precisa.
  

• Nível de Conhecimento, Experiência e Contexto: Cada tomador de decisão possui um nível distinto de conhecimento em relação a diferentes tipos de informações. Avaliar esse nível é fundamental para determinar a necessidade de contextualização, reduzindo os riscos de má interpretação.

No que tange às decisões:

• Frequência: As decisões podem variar em frequência, ocorrendo diariamente, anualmente ou conforme a demanda. Explicitar a frequência auxilia na determinação da extensão da infraestrutura necessária para produzir informações, influenciando os custos associados.
  

• Impacto: As decisões podem gerar consequências mais ou menos significativas. Compreender esse impacto é crucial para estabelecer margens de erro aceitáveis e determinar o custo máximo justificável para adquirir informações específicas.
  

• Urgência: A urgência das decisões varia conforme o timing da demanda. Isso delimita a quantidade viável de dados a serem coletados.

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[I] Quais são as Informações Necessárias?

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Compreender quais informações são essenciais para cada processo de tomada de decisão representa um estágio fundamental na estruturação da infraestrutura de dados e informações. A partir dessa definição, estabelecemos os parâmetros necessários para orientar as fases seguintes de modelagem dos dados:

• Fase de Coleta: Durante a etapa de coleta de dados, identificamos os elementos essenciais para a construção da análise planejada e localizamos a sua existência em bancos de dados específicos. Neste estágio, é muito importante avaliar a aderência dos dados com a realidade, a fim de determinar sua relevância e utilidade. Paralelamente, calculamos o custo associado à coleta, que pode variar conforme a qualidade do banco de dados e sua conformidade aos requisitos necessários.
  

• Estruturação: Uma parcela significativa dos dados disponíveis encontra-se desestruturada ou fora do formato adequado para a informação que precisamos extrair. Portanto, desenvolvemos algoritmos de estruturação para moldá-los conforme nossa necessidade. A depender do nível de estruturação necessária, essa etapa impacta significativamente o custo da geração da informação.
  

• Processo de Filtragem: No decorrer da fase de filtragem, estabelecemos critérios precisos para a seleção dos dados de relevância, descartando aqueles que não contribuem para a construção da informação desejada. Um ponto de extrema importância é a determinação da margem tolerável para perda de dados, uma vez que o custo associado a essa perda cresce de maneira exponencial à medida que essa margem se reduz, que nem sempre vem acompanhado proporcionalmente aos benefícios.
  
  Etapa de Anotação: Em determinadas análises, torna-se essencial introduzir anotações nos dados com base em referências predefinidas. Esse procedimento realça traços específicos do dado, como, por exemplo, uma avaliação do grau de impacto de um dado em particular. Nesse contexto, é de suma importância estabelecer o nível de precisão desejado para tais anotações, uma vez que quanto maior a exatidão desejada, maior será o custo associado ao algoritmo empregado para realizar as anotações.
  

• Processo de Categorização: A fim de conferir significado e viabilidade operacional aos dados, é imprescindível categorizá-los de maneira coerente com as perspectivas da equipe e/ou organização. O ápice de importância nesta fase recai sobre a seleção das categorias que melhor se alinham tanto ao time quanto à organização. É crucial que essas categorias encontrem fundamento nos objetivos abraçados pela equipe, que estão conectados aos “Objetos de Gestão”, que falaremos a seguir.‍

• Estágio de Agregação: Com o intuito de alcançar uma visão abrangente e moldar um panorama coeso a partir dos dados, procedemos à agregação dos elementos. Essa abordagem assemelha-se à criação de uma imagem em um monitor, onde inúmeros pixels se unem para compor a imagem completa. Uma vez que todas as etapas prévias foram executadas de forma acurada, essa fase tende a fluir sem grandes entraves. O desafio principal repousa na descoberta da representação visual adequada e intuitiva para retratar os dados agregados.
  

• Análise: Por fim, a etapa de análise marca o momento em que os dados são disponibilizados ao analista, possibilitando a formulação de julgamentos pertinentes e interpretações alinhadas às demandas do tomador de decisões. 

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[O] Quais são os Objetos de Gestão?

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O termo "objetos de gestão" engloba a ideia dos alvos que a equipe ou organização visam atingir em relação a stakeholders, temas, questões, requisitos regulatórios, entre outros. É em torno desses objetos de gestão que o time administra seus objetivos, tarefas e informações. Naturalmente, já fazemos referência a esses objetos de gestão em nossas comunicações. Portanto, essa etapa corresponde ao momento em que explicitamos esses objetos e os empregamos como base para a categorização dos dados, garantindo que eles assumam o significado delineado pela equipe, aumentando a eficiência e eficácia durante o processo de transmissão das informações.

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A Metodologia PDIO da Sigalei se apresenta como uma trilha vital na jornada de transformação de dados em decisões inteligentes. Na era atual da informação, a habilidade de tomar decisões embasadas em dados não apenas confere uma vantagem competitiva, mas também se tornou imperativa para o sucesso organizacional.

A fluidez dos dados, que podem assumir diversas formas conforme a abordagem analítica, reforça a necessidade de organização precisa e coerente. A PDIO, forjada a partir de oito anos de experiência na Sigalei, oferece uma abordagem estruturada e robusta para essa organização, atendendo tanto a perspectiva do analista quanto a do tomador de decisões.

As perguntas-chave da metodologia – Quais são os Produtos de Informação? Quais são os Decisores e Decisões? Quais são as Informações Necessárias? Quais são os Objetos de Gestão? – esculpem o caminho que orienta a transformação dos dados em inteligência acionável. Do planejamento à visualização, da coleta à análise, cada etapa é meticulosamente delineada, considerando as nuances das decisões e as metas dos stakeholders.

Por fim, a Metodologia PDIO se traduz em mais do que um mero processo. Ela é a essência que infunde sentido e direção aos dados, capacitando as organizações a colherem insights significativos e tomarem decisões informadas e estratégicas. No coração da PDIO, reside a compreensão de que dados bem geridos se convertem em decisões inteligentes, transformando a forma como enfrentamos os desafios e abraçamos as oportunidades do mundo contemporâneo.

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